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■ a învăța să dialoghezi cu sine sau cum să faci o breșă într-un zid interior
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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2003-07-31 | [Acest text ar trebui citit în portugues] | Înscris în bibliotecă de Vlad Stroescu
Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas tem escutado - Aquele amor cheio de crença e medo Que é verdadeiro só se é segredado?... Quem te disse tao cedo? Nao fui eu, que te nao ousei dize-lo. Nao foi um outro, porque nao sabia. Mas quem roçou da testa teu cabelo E te disse ao ouvido o que sentia? Seria alguém, seria? Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei? Foi só qualquer ciúme meu de ti Que o supôs dito, porque o nao direi, Que o supôs feito, porque o só fingi Em sonhos que nem sei? Seja o que for, quem foi que levemente, A teu ouvido vagamente atento, Te falou desse amor em mim presente Mas que nao passa do meu pensamento Que anseia e que nao sente? Foi um desejo que, sem corpo ou boca, A teus ouvidos de eu sonhar-te disse A frase eterna, imerecida e louca - A que as deusas esperam da ledice Com que o Olimpo se apouca.
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