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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-02-25 | [Acest text ar trebui citit în portugues] | Înscris în bibliotecă de Yigru Zeltil
Há no espaço milhões de estrelas carinhosas,
Ao alcance do teu olhar... mas conjecturas Aquelas que não vês, Ãgneas e ignotas rosas Viçando na mais longe altura das alturas Há na terra milhões de mulheres formosas, Ao alcance do teu desejo... mas procuras As que não vivem, sonho e afeto que não gozas Nem gozarás, visões passadas ou futuras. Assim, numa abstração de números e imagens, Vives. Olhas com tédio o planeta ermo e triste E achas deserta e escura a abóbada celeste. E morrerás, sozinho, entre duas miragens: As estrelas sem nome- a luz que nunca viste, E as mulheres sem corpo- o amor que não tiveste!
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